Como lhes disse no conto anterior, por sugestão do Renato (o meu novo amante bissexual, predominantemente activo e que aprecia muito BDSM, 15 anos mais novo do que eu), passei toda aquela primeira semana de Março sem deixar que o meu corninho se pusesse em mim, ou ficasse de pau feito, ainda que procurando entesá-lo sempre. Este, que já em Fevereiro passara quinze dias sem direito a nada, passou essa semana a queixar-se de que eu não o deixava meter pois andava a consolar-me com o meu amante loiro, ao que eu lhe dizia que sim, que passava os dias a foder e a satisfazer-me plenamente com a pila dele, o que não era verdade pois eu também não fodi com o Renato durante esse tempo. E isto porque o Renato combinara comigo uma nova queca a três para o Dia da Mulher, que nesse ano se comemorou num sábado, e eu queria chegar a esse dia, para melhor o apreciar, com uma vontade danada de levar com um cacete por mim adentro. Foi, aliás, a primeira vez que comemorei tal data, e com dois homens que são a minha companhia predilecta.
O Renato avisara-me de que se trataria de uma nova sessão de sadomasoquismo, em que ele seria o dominador principal, pois pelos vistos é esse o seu fetiche. Mas tranquilizou-me, afirmando que todas as sevícias seriam unicamente praticadas no meu marido corno, uma vez que ele não gosta de torturar mulheres. Além disso, dizia ele que, sendo no Dia da Mulher, não seria coerente que a única mulher presente nessa sessão adoptasse o papel de vítima. Eu não me importava muito que o Renato quisesse exercer alguma violência sobre mim, mas fiquei contente com as suas palavras pois, pessoalmente, fico com muito mais tesão vendo um homem a ser chicoteado, ou violado, do que uma mulher. O Renato ainda me pediu que, até esse dia, procurasse excitar ao máximo o Rui, mas obrigando-o sempre a ficar com a pila murcha, o que me fez logo ficar com a ideia de que ele, embora não tivesse qualquer direito sobre mim, era um amante possessivo e não gostava de me saber a foder com outros. Em todo o caso, cumpri a sua vontade e nunca fiz tanto sexo, ainda que com um homem sem erecção, como nessa semana. Eu obrigava o Rui a fazer-me minetes e a lamber-me o olhinho do cu, esfregando-lhe a minha parreca na cara para o deixar no ponto de rebuçado, amarrando-lhe o caralho na perna para não se levantar, e nunca pensei que essas relações sem penetração me pudessem saber tão bem. O Rui reclamava disso, mas a sua submissão completa aos meus caprichos agradava-lhe tanto como a mim. Para o deixar ainda mais acalorado, eu dizia-lhe que o estava a treinar para que, quando ele perdesse o tesão, não estranhasse a forma como me iria satisfazer.
No dia 8 de Março à noite, após as últimas instruções que o Renato me dera para o telemóvel, preparei o meu submisso, colocando-lhe uma coleira e amarrando-lhe a pila e os colhões, como lhe fizera nas noites anteriores, e rumámos a uma localidade nos arredores de Braga, onde o meu amante tem uma casa rural, algo isolada. Pensara, inicialmente, em vestir o meu marido com roupa interior feminina, mas o Renato opôs-se precisamente porque só apreciava exercer violência sobre os exemplares do seu sexo e disse-me recear que, se o visse assim vestido, talvez já não tivesse ambiente para a exercer sobre ele.
Foi o meu marido quem conduziu o carro e, cumprindo as disposições do Renato, não levava mais nada vestido com excepção de uns veraneios sapatos de vela castanhos e de uma gabardina comprida, pelo que fomos todo o caminho fazendo figas para que ninguém nos detivesse e o visse naquele estado. Quando chegámos, o meu marido estacionou no amplo terreiro defronte à casa e tirou a gabardina, ficando completamente nu. Montando nas suas costas e conduzindo-o pela coleira, mandei então que me transportasse até à porta da entrada como se fosse o meu cavalo. Como sou gordinha, o Rui acusou o toque, mas o Renato delirou quando nos viu a chegar nesses preparos. Deu-me um beijo na face, pois o único homem que até essa noite me beijava nos lábios era o meu corninho querido, e mandou-nos entrar a ambos. Só quando chegámos à ampla sala, onde iria decorrer a nossa sessão, é que desmontei do meu cavalo. O Renato chama àquela divisão da casa a Câmara das Torturas e, de facto, as paredes encontram-se pejadas de chibatas, chicotes e vergastas em jeito de decoração. Confesso que a minha passarinha inchou só com a visão de tantos instrumentos de spanking, que provocaram, aliás, o mesmo efeito lúbrico no meu taradão. Mas o Renato não apreciou por aí além a forma como eu atara o pilau e os tomates do Rui.
– Não é assim que se faz – disse-me ele. – Pode-se e deve-se apertar muito mais o nó como se lhe fosses estrangular o aparelho. A ideia é impedir a circulação do sangue naquelas partes, de modo a que o homem fique com a piça e os colhões completamente roxos e frios, ainda que de pé, o que é fácil de se conseguir quando o parceiro está há vários dias sem os despejar, como é o caso do teu corno. Já te mostro como se faz.
Na verdade, ele sabia fazer nós naquelas partes muito melhores do que os meus. Apertou tanto que em dois ou três minutos o Rui apresentava os genitais arroxeados, muito embora a sua piroca continuasse tesa e esticada para a frente. Fiquei impressionada com aquilo pois o sofrimento do meu marido devia ser imenso, mas combináramos que eu não interviria para o poupar a nenhum tormento. Acerquei-me, contudo, do Renato e disse-lhe ao ouvido que ele queria mesmo que o meu marido ficasse impotente. O Renato não o desmentiu e disse-me o que eu já calculava:
– De facto, Sandra, não gosto de dividir as pessoas com quem tenho relações com ninguém porque não tenho vocação de corno, como esse aí. Mas fica descansada que, se ele perder a força na verga, ainda me tens a mim, que a conservo e sou um amante muito mais abonado do que ele.
Sim, quanto a isso não havia dúvidas, como atestava o chumaço na frente das suas calças, que só de o ver avantajado me dava uma vontade enorme de baixar as minhas calcinhas e lhe abrir as pernas. Até porque o Renato era o meu primeiro amante que expressava o desejo de me querer só para ele, coisa que nem o meu marido reivindica. Não que goste de acalentar desejos exclusivistas a meu respeito, bem pelo contrário, mas com o Renato, assim bem mais novo do que eu, achei soberbo, e os tais calorzinhos que sempre tomam conta de mim nestas alturas começaram a assaltar-me. Passei então a minha mão naquela silhueta avantajada para a manter entesada e deixei que continuasse a comandar a nossa festa, conforme muito bem entendesse. Como também já lhes disse, só sou dominadora com o meu marido, e acho que é por causa de ele ter uma piroca muito curta, pois, tratando-se de homens com ela mais avantajada, deixo-me sempre dominar por eles.
Como o Rui estivesse igualmente excitado com aquilo, e anatomicamente tal fosse bem visível, o Renato tratou de lhe atar na ponta da piça um cordel com uma pequena, mas algo pesada, esfera de chumbo na outra extremidade. Com tal peso, a piça viu-se forçada a tombar e o nó ainda mais se lhe apertou em volta da cabeça, deixando-a completamente estrangulada. O caralho do Renato ameaçou romper pelo fecho das calças e ele, mandando o meu marido colocar-se de joelhos, ordenou-lhe que o despisse. Depois, apresentando-lhe o pau na boca e chamando-lhe puta, exigiu que o chupasse. A minha coninha ficou a pingar ao ver o meu corno de estimação a fazer um broche no meu amante, e eu apertei as pernas o mais que pude porque estava a necessitar muito de sentir qualquer coisa a comprimir a minha vagina e acalmar-lhe o tesão. Mas como nunca tive muita vocação só para ficar a ver, ainda para mais tratando-se de sexo em que prefiro participar, não tardou muito que também a minha boca disputasse com o meu marido o direito de abocanhar aquele cacete grandioso e totalmente inchado. Já por mais de uma vez fizera um broche e punheteara dois homens ao mesmo tempo, mas esta era a primeira vez em que me encontrava com um homem (o meu), ajudando-o a chupar o caralho a outro homem (meu amante) enquanto os nossos dois pares de mãos o punheteavam e lhe afagavam os colhões.
Estivemos ali um bom bocado pois o Renato aprecia muito uma boa mamada, e aquela valia bem por duas, até que nos mandou parar. Não se viera, embora o seu pau apresentasse algumas gotas de esperma ao redor da cabeça que ele tratou de limpar.
– De gatas – ordenou ele ao Rui.
Este obedeceu e o Renato, meticulosamente, tratou de o atar. Puxando-lhe as mãos para trás, por entre os quadris, atou-as aos tornozelos. Como a coleira tem várias argolas, passou uma corda por uma delas, puxando-lhe igualmente o pescoço para baixo até a sua cabeça pousar no chão, amarrando-a da mesma forma a uma das cordas dos tornozelos. O rabo do Rui estava todo empinado. Como eu já imaginava, não ia ser apenas a sua boca a tomar contacto, naquela noite, com o caralho do meu amante. Só esperava que este tivesse tesão para nós os dois. Bem, pelo menos ele estava com ideias de me comer porque, tendo acabado de amarrar o meu corninho, começara a despir-me e eu, não sabendo bem se para deixar o Rui ainda mais louco de tesão ou se sou eu que, aos 47 anos, estou a começar a entusiasmar-me demais com o Renato, permiti que este me pregasse uns beijos mais quentes; inclusivamente, fez-me chupar-lhe a língua, algo que só a raros homens concedo fazer. Quando ele me deixou nua, deitou-me sobre as costas do meu marido com o rabo bem empinado e, dizendo-me que não se iria esporrar, enrabou-me, ao mesmo tempo que o seu dedo médio me possuía o grelo. O Rui gemia sob o nosso peso, mas eu sabia que o que ele mais lamentava era não poder ver a nossa foda, como tanto gosta. Para o consolar, rebolando o meu traseiro naquele bocado de carne que me deixava tão quente, baixei as minhas mãos, peguei-lhe no cacete a comecei a acariciá-lo. Apesar de bem amarrado e incapaz de se levantar, percebia-se que estava teso, e parecia que ia rebentar de tanta contenção. Era fantástico senti-lo assim reprimido na minha mão enquanto tinha outro bem grosso e teso a comer-me a entrada de trás. Não tardei a vir-me, deixando as costas do Rui com as marcas do meu gozo.
O Renato retirou-se de mim e exibiu-me o seu caralho. Na verdade, não ostentava qualquer vestígio de esporra derramada, como o do João Pedro, um antigo namorado meu de Coimbra, mas esse coitado era porque não a produzia nos tomates. Perguntou-me se naqueles dias, em que o meu marido fora impedido de gozar, o caralho dele se apresentara sempre assim limpo, todas as manhãs, e eu disse-lhe que não. Pediu-me então licença para o chicotear, por não se ter comportado como eu lhe determinara, e eu concedi-lha toda, até porque nunca vira o meu amante a espancar ninguém. O Renato apontou para a panóplia de instrumentos de dor que adornavam as paredes da sala e apenas me disse:
– Escolhe um chicote ou uma chibata.
Escolhi um chicote em couro preto, com várias tiras, que lhe entreguei em mão, e foi com ele que o Rui apanhou no seu corpo nu. Como se encontrava amarrado em desequilíbrio, não tardou muito que tombasse de lado, o que não o impediu de continuar a ser chicoteado naquela posição onde calhava: nos braços, nas coxas, nas pernas, no ventre. Receei que o Renato o fizesse sangrar, mas ele parou quando lhe viu a pele cheia de vergões vermelhos. Mesmo assim, o Rui ainda apanhou umas dezenas largas de chicotadas. A força que a pila fazia para se libertar daquelas amarras! O tesão que aquilo era para nós todos!
– O pau dele é teu – disse-me o Renato. – Não o quero para nada. Por isso, nessa parte és tu quem o irás castigar. Mas não quero que ele goze mais em ti, perceberam os dois? A esporra sou quem ta irá tirar enquanto andar a comer a tua mulher, ouviste, meu corno de merda? Podes ser doutor, mas os teus colhões não vão despejar mais nela, nem te vais consolar com as tuas ridículas punhetas enquanto eu estiver a comê-la, porque quem te vai tirar o leite sou eu, quando o entender, e tu nem irás senti-lo a jorrar, entendes?
O Rui ficou branco pois percebemos, ambos, que o Renato estava a falar sério, e o meu taradinho nunca esperara que a sua submissão fosse tão longe, até porque nada lhe dá mais tesão do que possuir-me ou masturbar-se depois de eu ter fodido com outro. No entanto, isso ainda tornava a sessão mais excitante, especialmente para mim. O Rui sempre se habituou a ver-me como dominadora, e eu sentia agora toda a adrenalina de me deixar subjugar por um homem infinitamente mais abonado de pendentes, na sua frente, enquanto o dominava a ele, porque aquelas palavras também eram ordens para mim. Não sabia quanto tempo a minha relação com o Renato iria aguentar, mas enquanto durasse procuraria cumprir à risca as determinações dele, porque nunca vivi com um amante uma situação destas, o que a tornava mais deliciosa. E naquele momento ele mandava-me escolher uma vergasta...
Escolhi uma de verguinha, extremamente fina, fi-la silvar no ar, mandei o Rui colocar-se direito e que, à medida que o fosse vergastando, ele fosse contando em voz alta. Nada me dá mais prazer nestas sessões do que chibatar-lhe as partes baixas. Não sei se é para me vingar das dores dos partos dos três filhos que ele me fez, mas o Rui é o único homem a quem adoro atingir os genitais. Desta vez foi por trás, com o seu olho do cu apontando para mim, que o atingi seis vezes no saco dos tomates e no pilau. Não com força, claro, não lhe queria estragar os instrumentos, mas com intenção. Quando terminei, o Renato mostrou-me como fazer o Rui esporrar-se sem atingir o orgasmo. Desatou-lhe o peso da ponta da pila, mandou-me vendá-lo e, depois de ter aplicado um gel anal em ambos, enrabou-o, como me enrabara a mim durante mais de dez minutos, sem se vir, mas proporcionando-lhe uma massagem na próstata que permitiu ao Rui despejar o leite que tinha acumulado nos tomates há oito dias. Este, contudo, não se apercebeu, pois o seu caralho continuava entesado, e até ficou admirado quando lhe retirei a venda e viu a esporra no chão. O Renato, então, fez o meu marido voltar a fazer-lhe uma mamada, e eu, como gosto do sabor da esporra e o cacete do Rui estava todo melado, aproveitei para lhe fazer o mesmo, ainda que sem o deixar vir-se (isso foi, aliás, tudo o que ele levou de mim) e batendo-lhe com a mão no caralho sempre que o via levantar. Em todo o caso, foi uma forma simpática de a minha boca o compensar das vergastadas no mesmo local. Mas eu estava com uma fome danada de apanhar com o penduricalho do Renato na minha rata. Ele então voltou a prender o cordel com a esfera na gaita do Rui, de modo a que este assistisse a tudo sem erecção, e desta vez, usando um preservativo (pois eu queria muito que se esporrasse dentro de mim), comeu-me à frente do meu corno, metendo-me por trás e de pé, com o meu peito apoiado sobre as costas de um maple, que estava ali julgo que para isso, enquanto lhe dizia:
– Estás ver, corno, como um homem come uma mulher, a tua? Goza com os olhos, que não te concedo outro gozo.
Sei bem o que o Rui gosta de ouvir da minha boca nestas alturas. E fiz eco das injúrias do Renato:
– Sim, meu corno. Vê bem como a puta da tua mulher se consola no pau do amante. Oh, quem te dera poderes consolar-me com um pau destes.
Foi uma foda fantástica, um orgasmo intenso. Antes de desamarrarmos o Rui no final, sentei-me de pernas abertas sobre ele e disse-lhe que me lambesse. Aprecio imenso a língua do Rui a acariciar-me o grelo. Ainda fodi mais com o Renato nessa noite (é o que dá arranjar amante novo) porque ele, argumentando que como eu agora lhe concedera mais direitos sobre o meu corpo do que os que concederia ao meu marido, exigiu que passasse a noite consigo para o demonstrar e passasse a beijá-lo na boca. Nunca o faço com outros homens, mas já que tinha ido até ali quis demonstrar, ainda mais claramente, ao meu corninho com quem casei há 20 anos, a minha total submissão àquele homem, a mesma que o Rui gosta de exibir perante mim, e acedi a tudo, até a beijá-lo na boca sob os olhares do Rui, que ficou impedido de o fazer e não me arrependi.
O meu marido, vestindo umas roupas velhas que o Renato lhe emprestou, levou o carro embora, com a indicação de me vir buscar no outro dia, demonstrando-nos não se ter masturbado ou aliviado de qualquer forma, imposição que cumpriu, como eu já sabia. Aos nossos filhos, inventou que fiquei em casa de uma amiga. Ganhei ainda um acessório, que o Renato me disse que todas as mulheres deveriam ter. Um cinto de castidade masculino que não cabe aqui descrever, mas que ele me pediu para colocar no meu marido todas as noites, o que de facto passei a fazer. O Rui, como faz todos os anos, já me oferecera de manhã um ramo de rosas, mas achei a oferta do Renato, além de mais singular, mais apropriada à data.
Durante essa semana dormi com ele, e contava continuar a fazê-lo. Queria ver até onde o Rui aguentava com o regime de castidade forçada que lhe impuséramos, e eu em ter de novo um amante regular, escaldada como estava com um outro que tivera há mais de um ano. Nem há um mês tinha conhecido o Renato (ele é loiro e mais novo) e nunca tive queda por loiros. Não era o meu primeiro amante, e era bissexual. E, no entanto, pela primeira vez, sentia que de facto estava a pôr os cornos ao meu marido, sempre tão submisso. Será da idade, ou de quê? Mas afinal permitam-me que diga em minha defesa que um homem que consegue fazer outro ejacular, sem lhe provocar prazer, bem merece ter qualquer mulher aos seus pés.
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