O COLEGUINHA

Autor – Toninho Red Lips
Web – historiascarnais.blogspot.com
Email – Indisponível

Já tinha reparado nele, alto, magro e com aparência de bom rapaz, era bastante discreto no seu olhar e forma de estar, discreto inclusive nos bons-dias ou boas-tardes que oferecia aos colegas daquela equipa temporária que se tinha formado para um específico trabalho.
Quando entrei na sala e fui sendo apresentado aos restantes tal como todos os outros que entraram depois de mim, reparei especialmente nele pela sua discrição e apesar de não ser o mais bonito tinha no entanto um “não sei bem o quê”... Talvez fosse o ar de menino, talvez fosse outra coisa qualquer, o facto é que bati ali e dali não saí. As minhas colegas mulheres que já me conheciam bem deram-se conta desse batimento e comentaram comigo dizendo que achavam que ele gostava de mulheres, respondi que achar não era sinónimo de certeza e além do mais eu também achava muito bem que ele gostasse de mulheres, era importante gostar de alguma coisa e não sendo extremista, por mim estava tudo bem.
No primeiro dia tentei perceber muito discretamente quem era, como se movia e que atitude tomava em relação aos outros. Discreto em demasia para meu gosto naquela altura, dava a entender que algo não estava bem com ele, como uma insegurança atrofiante naquela cabeça que o fazia olhar por baixo, tímido para todos os outros, no entanto era bastante competente e profissional, também só podia ser senão não estaria seguramente ali. Reparei no correr do dia que a pouco e pouco ele ia olhando para todos e que descansava os olhos mais tempo nos rapazes do que nas raparigas, diga-se de passagem que as mais giras eram casadas, não havendo por isso muita alternativa e que o facto de ele olhar para os rapazes também não era sinónimo de nada, mas como eu estava numa de o apanhar, tudo me servia de pretexto para... No entanto nunca o apanhei a olhar para mim, mas quando o controlava por espelhos ou reflexos de vidro indirectamente, encontrei-o mais vezes do que esperava. Deixei-o à vontade e não tentei rigorosamente nada além da minha simpatia habitual com todos os colegas e com ele também.
No segundo dia já um pouco mais enturmados e com algumas brincadeiras de cumplicidade de coleguinhas que se querem dar bem e fazer um bom trabalho, reparei que na hora do almoço o pequenote tinha trazido a máquina fotográfica com que se entreteve a tirar fotografias aos trabalhos durante a manhã como registo ou lembrança, sei lá, e se colocou a gravar imagens dos coleguinhas que almoçavam juntos na grande mesa duma das fantásticas esplanadas que Lisboa tem. Claro está que não escapei à sua objectiva memorizante e quando um pouco mais descontraídos pelo correr do almoço dou com ele a tirar fotos na direcção da mesa onde estava mas de uma forma menos óbvia, cabrãozinho como sou, apercebi-me disso e comecei a colocar-me naturalmente em posição de fotografado fingindo não me dar conta de nada para que tudo lhe saísse no melhor ângulo até ao momento em que descaradamente lhe sorri, assumindo que percebi desde o início que estava a espionar na minha direcção e lhe pisquei o olho cúmplice para uma última foto, ninguém se deu conta e ele sorriu também muito criança parando com a sessão “privada”.
Estava como eu queria e a porta tinha sido aberta, no entanto eu não avançaria de forma agreste e deixaria para ele essa vantagem, não queria que se sentisse pressionado nem obrigado a nada, tudo seria naturalmente disponibilizado para que se ele quisesse pudesse tomar o acto de avançar ou dar a entender que o queria. Claro que me tornei divertido e palhacinho para cair na graça de todos e como sempre o tema sexual bate todos os outros em atrevimento e relaxamento de cabeças podendo deixar de ser tabu e passar a ser divertido se assim o conduzirmos nessa direcção.
Falou-se de muita coisa e entre elas de cuecas de mulher e de homem. Deixei claro a minha opinião sobre as vantagens e desvantagens dos vários modelos disponíveis para homens e falei do que me desnorteava fisicamente em tecidos íntimos e não é que apesar de não ser assunto sexual a coisa deu frutos no dia seguinte...
Ali estava ele com umas calcinhas cardadas tipo fato de treino mas que se usa de forma descontraída em qualquer passeio domingueiro quando se leva o cão à rua, mas só na saída para o almoço me dei conta disso. Na porta da empresa ali estávamos uns a esperarem pelos outros para todos irmos na direcção de mais uma esplanada, estava calor e debaixo do sol escaldante não era boa opção esperar por ninguém, avançámos os poucos que na rua estavam na direcção do outro lado em busca de sombra e foi aí que observei como as suas calcinhas cinzentas de algodão cardado, largas e confortáveis como se espera que sejam, deixavam transparecer o que parecia ser um enorme e bamboleante segredo, trazia vestidas umas boxers bem largas seguramente pois tudo aquilo ganhava vida e como se duma visão em câmara lenta se tratasse, eu fiquei surpreso de verdade com o que via... Jamais o imaginaria assim tão exposto e atrevido mas como tudo nascia na minha cabeça decidi acalmar-me pois o atrevimento era realmente meu e não dele, no entanto a semente criava raízes e a obsessão nascia forte em mim.
Não consegui tirar os olhos dele e daquele chocalhar de caralho a cada passo que dava. Angustiante momento em que caminhávamos todos pela rua e não o conseguia ver mexer-se, não podia caminhar atrás dele e na frente não podia virar-me constantemente para trás, ao lado seria impensável, teria que ir sempre com a cabeça de lado para o desfrutar... Nã, nã, nã... Decidi esquecer, controlei a obsessão e segui caminho normalmente com os outros mas já na esplanada senti que fez questão de ficar relativamente perto de mim e os olhares aconteceram tímidos mas aconteceram.
Inquieto, muito inquieto mesmo estava eu por dentro mas com aparente naturalidade lá almocei entre as conversas e brincadeiras habituais, não me estiquei muito pois não o conseguia fazer, estava demasiado envolvido na imagem que tinha tido e sabia que rapidamente a diversão das palavras ganhariam outros contornos, decidi ser ligeiro nas conversas mas muito agradável como sempre. A diferença de idades era razoável, mas não um impedimento pois eu também sabia o quanto essa diferença pode ser apetecível e benéfica para ambos.
O almoço aconteceu e na volta ao trabalho tentei encontrar boleia com dois colegas que sabia não ma darem por ficarem completamente fora do meu trajecto mas que pelo facto de estarem ao lado dele me permitia informar de que precisava de boleia e aceitava qualquer proposta, eu não queria ser óbvio e receava que se o abordasse lhe dissesse directamente que queria foder com ele, por vezes descontrolo-me bastante e quando se vai a ver o pensamento sai-me pela boca...
Ofereceu-se para me transportar depois de saber para onde ia dizendo que apesar de não morar perto ia no entanto nessa direcção tratar de alguns assuntos privados. Sorridente aceitei, precisava de o ter um pouco sozinho comigo, precisava de o conhecer um pouco mais e de saber até onde podiam ir aquelas calças. Tudo estava de feição e na hora de sair lá entrei no carro com ele. Música a tocar e carro já ligado quando descaradamente apesar de tímido me perguntou:
– Tenho uma curiosidade sobre ti.
– Pois pergunta que te direi de imediato.
– Também gostas de homens?
O choque foi imediato, o coração saltava-me pela boca e sinceramente que não estava à espera de tamanha frontalidade, era o momento esperado e sem margem de dúvida que a minha resposta decidiria o desenrolar daquela viagem e assim sendo eu pagaria cada cêntimo pedido com a verdade, a minha verdade...
– Porque me perguntas isso, acaso gostarias de te envolver sexualmente comigo?
Ao dizer-lhe isto olho-o nos olhos e sorrio atrevido para ele.
– Talvez... – reponde-me ele, ao que eu continuo:
– Nestas coisas não há um talvez. Eu gostaria de ter retirar essas calças e descobrir-te intimamente, mas se tens dúvidas talvez seja melhor eu sair e apanhar um táxi para casa.
– Não! Eu faço questão de te levar mas podíamos passar em minha casa que está mais perto e podes então retirar-me as calças como gostarias.
Já com o carro em andamento pela cidade, eu continuava estúpido com o atrevimento dele, jamais poderia imaginar que aquele gajo discreto e caladinho se revelaria assim para mim. Grandes surpresas ainda vamos tendo e surpresa também foi quando no meio do silêncio o vi ficar excitado e voltar a perguntar:
– Se realmente estiveres curioso podes descobrir-me um bocadinho agora... – ao dizer isto a mão sai do volante e apalpa o enorme volume que tinha crescido por debaixo daquelas calças.
Pensei: porque não? Deito-lhe a mão ao elástico das mesmas e enfio a minha mão dentro das calças para lhe sentir o caralho duro, era enorme e grosso e ao sentir-se tocado pela minha mão ele eleva um pouco o corpo descolando o rabo do assento e puxa de um movimento só as calças um pouco para baixo ficando com o caralho todo exposto aos meus olhos. Estávamos no meio da cidade a circular no trânsito que não era muito mas existia e eu massajava aquele caralho dentro do carro enquanto as pessoas atravessavam a rua, ele parava nos sinais, curvava para um lado e para o outro pela cidade na direcção da sua casa. Com uma mão no volante ele tentava com a outra tirar-me o caralho para fora também mas como eu tinha umas calças de ganga vestidas o trabalho não lhe foi facilitado e disse-me:
– Parece que só te revelarás para mim em casa.
– Parece que sim – respondi eu enquanto era apertado pela mão dele no meu pau duro também.
– Estamos a chegar.
– Vai ser complicado encontrar estacionamento por aqui, está tudo cheio – disse eu olhando para todo o lado na busca de lugares vazios.
– Está tudo cheio mas por pouco tempo e o carro eu estaciono na garagem do prédio – comentou ele sorrindo para mim atrevido.
– És atrevido!...
– Parece-me que sim também, mas é só contigo... Contigo sou e apetece sê-lo – respondeu ele enquanto entrávamos na garagem do prédio.
Algo me dizia que aquela ida a casa dele não seria rápida passagem e que muitas surpresas me estavam, nos estavam reservadas, pois aquele rapaz tímido que tinha conhecido no trabalho tinha ficado efectivamente no trabalho...

***

A casa era duma simplicidade natural e estava limpa e arrumada, era normal na nossa profissão não haver exageros decorativos e tirando os que se deliciavam a ostentar decoração de grife só porque a podiam pagar, tudo era naturalmente normal. Adorei saber que tinha um gato como companhia, gato que me recebeu dengoso e ronronante fazendo-me ter saudades das minhas meninas, saudades que foram de imediato postas de lado quando ele me abraça por trás aprisionando-me os movimentos e me diz que está feliz por me ter em sua casa. Por momentos pensei que fôssemos imediatamente começar a foder tendo em conta o atrevimento do carro mas ele fez questão de me preparar um café e mostrar a casa que não era assim muito grande mas tinha uma vista sobre a cidade verdadeiramente estonteante.
– De noite é ainda mais fabulosa – dizia ele ao gabar a vista da janela. – Sento-me neste cadeirão e fico mais o Tobias (o gato) a sonhar mundos inexistentes.
– Inexistentes?!
– Nada é como gostaríamos e a cidade pode por vezes ser muito solitária – disse ele um pouco triste.
– Mas és demasiado novo para tal observação, seria mais indicado ser eu a falar tal...
– És feliz? – perguntou ele a olhar-me directamente nos olhos.
– Depende do conceito de felicidade mas num geral de coisas, talvez te possa responder que sim. Sim, sou feliz!
Sem mentir, sentia que não dizia a verdade completa, as coisas não são assim tão simples e a felicidade não se mede em generalidades mas em pequenos detalhes que se agregam e nos balanceiam o dia. Quantas vezes um dia de horror, daqueles em que achamos dever nunca sair de casa, se transforma por um simples acontecimento em algo de feliz, um dia miserável que foi bom e nos leva a dizer que somos felizes, talvez patetas mas felizes.
– Gosto do teu sorrir, é alegre e contagiante – disse ele sorrindo também para mim.
– Obrigado! – respondi.
– És gay há muito tempo? – perguntou ele.
– Gay há muito tempo?! Como assim, gay há muito tempo? – questionei eu de volta sem perceber muito bem o que pretendia ele com aquela pergunta.
– Se gostas de homens há muito tempo?
– Ah, assim creio entender-te melhor pois essa coisa de ser “gay há muito tempo” para mim não faz sentido.
– Desculpa se te choquei...
– De todo. Para te ser honesto nunca me preocupei muito com isso de ser isto ou aquilo, esta necessidade que as pessoas têm de colocar rótulos nos outros e a si mesmo não faz parte de mim. Gosto de homens e de mulheres, gosto de estar bem...
Há homens que me dão a volta a cabeça tal como mulheres também mo fazem, não sou propriamente aquele tipo de gajo que em cada esquina tem uma aventura mas estando sozinho de sentimentos não sou de me fechar ao mundo e creio que essencialmente são as pessoas que me fascinam e não o sexo que têm.
– Entendi!... – respondeu ele um pouco envergonhado pela pergunta.
– Não creio que tenhas entendido pois talvez não faça parte de ti, senão não me terias feito a pergunta inicial, mas há que ter em conta que me posso apaixonar pela beleza duma mão masculina da mesma forma que me apaixono por uma feminina. Há um lado estético meu muito apurado e se isso envolver uma intimidade próxima ou mesmo sexo, porque não? E depois há as pessoas e a magia muito própria de algumas personalidades...
– Mas já te apaixonaste por um homem?
– Muito mesmo...
– E por mulheres, já foste apaixonado também?
– Desesperadamente por uma, mas houve mais que me fizeram disparar os batimentos do coração...
– Mas apaixonas-te mais por homens ou por mulheres?
– Outra forma de contornar a pergunta, hem?!... Como já te disse por outras palavras, não sei! Sei no entanto que sou honesto e fiel aos meus amores e exijo o mesmo. Acredito que a capacidade de amar do ser humano não é grande o suficiente para ser distribuída ao desbarato por várias pessoas, acho que ninguém ficaria com o suficiente e sendo assim prefiro guardar tudo e entregar só a uma.
– É lógico! – disse ele.
– Não meu querido, não é lógica, é Amor!
Sentados cada um em seu cadeirão na sua sala eu imaginei que aquilo a que nos tínhamos proposto (sexo) não iria acontecer, a conversa ganhava outras dimensões e a sensualidade não estava inerente à mesma, pensei mudar tudo e começar a estimular a sua libido por palavras mas decidi deixar ficar e continuar a conversa que ele tinha iniciado. Achei no entanto estranho toda aquela cena do carro e agora que estávamos ali em casa dele, no seu território, ele se tenha retraído... paciência.
Conversámos e conversámos, sob o olhar atento do gato que acabou por se deixar dormir, o tempo passou e disse-lhe que teria de ir, tinha as minhas gatas sozinhas e era hora de voltar a casa. Perguntei se me podia chamar um táxi pois não tinha vontade de ir para a rua na busca de um e ele de imediato se levantou e me disse:
– Mas que disparate é esse? Eu disse que te levava e faço mesmo muita questão de te levar a casa.
– Obrigado então.
– Vou sou confirmar se o Tobias tem comida e água fresca e vamos de imediato.
Deitei um último olhar pela casa e deixei-me ficar vazio a olhar uma fotografia de uma montanha fabulosa que ele tinha emoldurada. Silenciosamente sou abraçado por ele que me acorda dizendo que também gostava muito daquela foto, fazia-o sonhar... Eu arrepiei-me de imediato com o seu contacto de corpo junto ao meu, era óbvio que tinha uma energia similar à minha que se fundia e provocava frisson positivo. Calmamente viro-me de frente para ele e sou impelido a beijá-lo na boca...
De pé a um canto da sala estamos abraçados enquanto as nossas línguas se fundem num beijo envolvente de tal forma que a excitação física toma de tal forma destaque que me arrepio dos pés à cabeça, sinto-o suspirar enquanto me continua a beijar e conheço bem demais aquele som, está tal como eu excitado e cheio de desejos carnais. Os corpos apertam-se mais e esfregamos calmamente a nossa tesão de contra o outro, esmago-o de vontade de o foder ali mesmo e sinto dele o mesmo desejo. Algo de animal nasce em nós e as mãos já não abraçam o nosso corpo mas percorrem-no loucas em busca de tudo.
– Temos que ir... – digo eu afastando-me repentinamente dele e observando o desvaire nos seus olhos decepcionados pela ruptura.
Não aguento aquela visão e colo-me de novo a ele que me recebe sôfrego e quase me devora ávido de desejo. Cheio de curiosidade e fogo este rapaz que não pára de me surpreender enquanto me encosta à parede e se esfrega em mim como se me fodesse, sou mais alto e descendo ligeiramente abro as pernas para que se encaixe em mim e se esfregue como deseja mostrando-me todo o seu desejo por mim.
Estou excitadíssimo e o meu caralho provoca-me dores de tesão esmagada, esfrego o meu pau preso dentro das calças de contra o seu na esperança de que se solte e ganhe espaço, mas está tão duro que nada acontece, já o dele circula livre por todo o lado e sinto-o de todas as formas e feitios. Ele, deitando-me as mãos à braguilha, abre o fecho e mete a mão a custo lá dentro, sinto o meu pau mais leve e respiro de alívio mas ele não está de meias medidas e enfia-me o seu caralho dentro das calças pela braguilha aberta. Imediatamente o pau dele desce por mim dentro de mim, passando pelo meu caralho, pelos meus colhões e instala-se bem no meio das minhas pernas junto ao rego do meu cu enquanto ele e eu não paramos de nos beijar loucamente e apertar um contra o outro.
Simulando uma penetração eu facilito-lhe a vida e os movimentos colocando-me um pouco empinado na direcção pretendida para que o seu caralho entre e saia roçando tudo o que encontra no caminho. Imagino que se esteja a magoar no fecho metálico das calças mas ele somente geme e continua doido a foder-me assim. Tem um pau grande e grosso, já o tinha tido na mão mas dentro das minhas calças assim apertado parece-me enorme e dá medo pensar se de verdade estivesse mesmo dentro de mim, acho que me rebentava tal a puta da tesão que tem para foder.
Eu digo entre beijos que temos de parar mas ele suplica que espere e continua naquilo de se esfregar em mim, sinto que se quer vir e apesar de saber que vou ficar todo sujo de esporra deixo que o faça e até o estimulo a isso. Agarrado às suas nádegas, empurro-o de contra a mim de cada vez que entra e de alguma forma aquela situação tão estranha dá-me vontade de sentir a sua esporra a escorrer pelas minhas pernas. Ele desvaira-se e está a começar a suar, está quase pronto para se vir e segurando a sua cabeça contra o meu peito mordo-o no pescoço e nuca enquanto lhe bichano ao ouvido palavras de tesão e desejo extremo para o levar ainda mais à loucura, loucura essa que faz com que em convulsões se agarre muito a mim com uma força anormal e se esporre tal como imaginei, dentro das minhas calças com a esporra a escorrer quente pelas minhas pernas... estranho sem dúvida mas também bastante interessante em desvaire mental.

( CONTINUA )